sábado, 15 de dezembro de 2012

Vai viajar de carro? Veja dicas de segurança e o que checar


De acordo com o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), durante a chamada operação “fim de ano”, que foi de 16 de dezembro 2011 a 2 de janeiro 2012, ocorreram 360 acidentes fatais nos quais 460 pessoas morreram nas rodovias federais. No total, foram 10.536 acidentes, que resultaram em 6.140 feridos.


Um pouco de planejamento pode diminuir o risco de acidentes. Além dos tradicionais itens mecânicos que devem ser checados no carro, como nível do óleo, calibragem de pneus, funcionamento dos faróis, entre outros, o motorista deve de se preparar psicologicamente para a jornada, sabendo que poderá enfrentar congestionamento e mesmo condições adversas do tempo, típicas do verão, como temporais.

“É importante procurar se concentrar nas atitudes e planejar a rota. Não é recomendado sair para uma balada e beber antes de viajar [além de ser ilegal]. O uso de medicamentos também pode prejudicar a atenção do motorista”, explica André Horta, analista de segurança viária do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).

ANTES DE PEGAR ESTRADA

- Cuidados mecânicos
O ideal, antes de uma viagem, é levar o carro ao mecânico, assim o especialista poderá verificar todos os itens imprescindíveis para o correto funcionamento do carro.

Níveis de óleo do motor e fluídos de freio, além de calibragem dos pneus e seu estado de conservação são pontos importantes para checar e evitar um acidente.

O sistema elétrico também deve ser verificado, pois as luzes de posição (faróis, lanternas, setas e piscas) são indispensáveis. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia, levar a um mecânico especializado”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana). “Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta.

Vale também checar o limpador de para-brisa, que, em caso de chuva, precisa estar funcionando corretamente para não prejudicar a visão. No caso do reservatório deste item, deve-se adicionar detergente para que limpe melhor o vidro. "Sempre uma colher de detergente para cada litro de água", explica Esteves.


- Pneus calibrados, e não 'carecas'
Calibrar corretamente o pneu influi diretamente na estabilidade do carro, informa Horta. “Com muita pressão, o pneu pode ficar muito duro e até perder a aderência necessária com o solo. Já com a pressão muito baixa, é possível até que o pneu escape da roda em uma curva”, enfatiza Horta. Assim, o ideal é verificar a calibragem indicada no manual do condutor. Lembre-se de que, se o carro estiver mais pesado, o valor pode mudar.

Vale lembrar que a calibragem do carro deve ser feita com os pneus frios, com poucos quilômetros rodados; não adianta deixar para fazer isso no meio da estrada.

Pneus em mau estado prejudicam a estabilidade e a frenagem. “Caso tenha um par de pneus mais gasto, o ideal é deixá-los na frente, e não na traseira, como a maioria das pessoas acredita”, explica Horta. Segundo o especialista, os pneus mais gastos na traseira sujeitam mais o motorista a um acidente, pois fica mais fácil que o carro derrape. “Se você possui um pneu em pior estado na traseira, fica mais difícil de sentir que algo está indo errado”, acrescenta o especialista em segurança veicular.

Fique atento também ao estepe: ele deve estar em boas condições e calibrado também.

- Estudar o destino e condições de tempo
É aconselhável fazer um roteiro exato para o destino, além de checar as condições de tempo. “Pista molhada e estradas de terra podem ser um problema para o motorista. Se for pegar um trecho de terra, com o carro muito cheio, é possível que não consiga chegar a seu destino”, enfatiza Horta. Procure se informar sobre os melhores horários para viajar, que costumam ser informados pela polícia rodoviária e os órgãos de trânsito das cidades.

- Ajeitando a bagagem
Sempre é necessário checar o manual do usuário para saber o peso máximo de carga que o carro comporta. Além disso, o material mais pesado deve ficar por baixo dos mais leves; e mais próximos do eixo traseiro do carro. “Não se pode levar objetos soltos nos assentos de passageiros e motoristas. Além de possivelmente distraírem o condutor, em caso de acidente, é possível se transformarem em armadilhas aos ocupantes”, diz Horta.


- Bebê a bordo
Desde setembro de 2010, é obrigatório transportar crianças até 7 anos e meio em cadeirinha ou dispositivo equivalente à idade/altura (bebê-conforto, assento de elevação) em veículos de passeio. O dispositivo aumenta a segurança para esses ocupante e também para as demais pessoas no carro.

Veículos que tenham somente cinto de segurança abdominal (de dois pontos) no banco de trás poderão transportar crianças de até 10 anos na frente, com a cadeirinha ou equipamento mais adequado à idade/altura, ou no banco de trás, sem assento de elevação, no caso das que tenham a partir de 4 anos. A lei ainda não se aplica para transporte coletivo e táxis.

Ao viajar com crianças, programe paradas e procure levar objetos que distraiam durante longos percursos, como brinquedos, livros, itens que não requeiram muito espaço e que a criança consiga utilizar sozinha. Procure ter água e alimentos leves a bordo. Em caso de viajar com crianças pequenas, procure fazê-lo sempre na companhia de outro adulto, para que possa dar atenção a ela e o motorista fique livre para continuar atento ao tráfego.


- Animais de estimação
Levar animais, como cachorros e gatos, no colo durante uma viagem não é apropriado. Além de um animal distrair e até mesmo atrapalhar o motorista, em caso de acidente ele pode tornar o impacto mais nocivo aos ocupantes.

O correto é levá-los dentro de compartimentos, aquelas casinhas de transporte, e acomodá-los no banco traseiro – com a ajuda do cinto de segurança, ou no assoalho entre os bancos dianteiros e traseiros.

- Kit de 'sobrevivência'
Como sempre é possível ocorrer algum problema durante a viagem, é importante ver se o macaco está em dia e levar um kit com ferramentas. "Uma lanterna é sempre importante quando é necessário trocar pneu ou fazer outro reparo", explica Esteves.

Outra dica é estudar o manual do carro para ficar ciente sobre o funcionamento dos fusíveis. "Às vezes ocorre uma pane no veículo e foi apenas um fusível que queimou. É sempre bom ter fusíveis reservas nos carros", explica.



NA ESTRADA

- Cinto de segurança
Nunca é demais lembrar que, além de seu uso ser obrigatório, os cintos de segurança são indispensáveis para diminuir os efeitos nocivos em caso de acidente. O uso do cinto também é determinante para o airbag cumprir sua função. Assim, só dê partida na carro quando todos ocupantes estiverem com ele afivelado.

- Ultrapassagens
É comum nas estradas de mão dupla o motorista ficar muito próximo de um caminhão que está na sua frente e jogar o carro para a outra pista na tentativa de fazer uma ultrapassagem. “Isso está totalmente errado e prova que as pessoas não sabem como fazer uma ultrapassagem desse tipo”, afirma César Urnhani, instrutor de pilotagem. Segundo o piloto, o ideal é se distanciar do veículo que está à frente.

Desta forma, o motorista amplia seu campo de visão, principalmente da pista contrária. “Ele também poderá acelerar na sua faixa por mais tempo, para ficar o mínimo possível na contramão e conseguir fazer a ultrapassagem”, explica.

Urnhani lembra ainda que “não precisa acelerar com tudo e dar farol alto quando alguém estiver na sua frente na faixa da esquerda”. Quando o motorista for utilizar essa faixa para fazer uma ultrapassagem, basta estar com o farol baixo ligado e fazer leves movimentos com o carro. De acordo com o piloto, o motorista que está à frente vai perceber os sinais pelo retrovisor.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é infração impossibilitar a ultrapassagem de alguém. “Às vezes o motorista faz isso achando que está certo porque não está acima da velocidade permitida de uma estrada”, lembra Urnhani.

Dar seta para a direita o quanto antes é uma maneira de “acalmar” o motorista que vem atrás, ensina. “Isso já vai deixá-lo ciente de que vai ter sua passagem liberada”.


- Chuva e neblina
Em condições de chuva ou neblina, o motorista deve diminuir a velocidade e manter o farol baixo ligado, informa o policiamento rodoviário da Polícia Militar de São Paulo. Não acione o pisca-alerta -isso só deve ser feito em caso de acidente á frente.

Com chuva, a água na pista pode gerar a aquaplanagem, que é quando o carro perde o contato com o solo. Nesse tipo de situação, o motorista precisa ficar atento ao carro da frente e verificar o rastro que o pneu deixa na água. “Caso essa marca feche muito rápido, é sinal de que a poça é profunda e ajuda o motorista a se preparar a avaliar se ele consegue ou não passar por ali”, explica Urnhani.

Em caso de neblina, a dica é procurar se guiar pelas faixas da estrada. “Se a neblina estiver muito forte, pare o veículo de preferência em um posto ou base rodoviária”, acrescenta Horta, do Cesvi. Não pare no acostamento.

- Acostamento
Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente. Também é ilegal andar com o carro pelo acostamento.

Se houver motivo para usar aquele espaço, a polícia aconselha o motorista a colocar o triângulo de sinalização a 20 metros do carro, no mínimo. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair do veículo, indo para fora da estrada”, completa Horta.

- Atenção com os outros veículos
Além de tomar as precauções necessárias com seu veículo e o modo como dirige, é preciso lembrar que a estrada é dividida entre diversos tipos de veículos e todos devem ter seu espaço. “Muitas vezes, uma motocicleta pode estar no ponto cego do veículo. Assim, o ideal é realizar trocas de faixa com maior cuidado, sem movimentos bruscos”, finaliza Horta.

Fonte: http://g1.globo.com

Vai viajar de moto? Veja dicas de segurança e o que checar



ANTES DE PEGAR ESTRADA

- Concentração
Devido à menor proteção que uma moto traz, é necessária extrema concentração para conduzi-la. “Evite pilotar se sentir cansaço, sonolência ou estiver sob efeito de medicamentos que possam causar algum efeito colateral”, explica Renato Matsuda, instrutor de pilotagem do Centro Educacional de Trânsito Honda. 

Lembre-se de que a mínima desatenção pode resultar em uma queda. Obviamente, “não é recomendado sair para uma balada e beber antes de viajar”, acrescenta Horta, do Cesvi.

- Estudar o destino e condições de tempo
Para evitar imprevistos, é sempre bom traçar o roteiro da viagem, reunindo informações sobre as condições do pavimento, o clima e se existem postos para alimentação e abastecimento no caminho. “É necessário também que o motociclista faça uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos. Isso ajuda a evitar os efeitos da fadiga e da ação do vento”, segundo Matsuda. O roteiro também deve estar ligado ao tipo de moto utilizada; uma esportiva pode ter problemas em trecho com lama, por exemplo.


- Cuidados mecânicos
Alguns itens básicos como pneus, nível de óleo do motor, nível de fluído de freios e nível da água do radiador podem ser checados pelo próprio usuário, seguindo instruções do manual do proprietário. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia o ideal é levar a moto a um mecânico especializado, o que dará mais segurança para a sua viagem”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta Esteves.


- Equipamentos de proteção
Além do tradicional capacete, que deve ter o prazo de validade sempre checado, outros equipamentos auxiliam a segurança do motociclista. “O capacete deve ser ajustado de maneira a não ficar frouxo e a viseira precisa estar limpa e sem riscos; deve-se andar com ela sempre fechada. Calças, jaquetas, luvas e botas também são indicadas”, explica Matsuda.

Apesar de a legislação brasileira só prever o uso obrigatório de capacetes, itens especiais para a proteção são vendidos em lojas para motociclistas. A capinha de chuva também é sempre bem-vinda. Roupas de cores mais vibrantes fazem o motociclista ser visto mais facilmente na estrada, ajudando a prevenir acidentes.


- Linha de pipa
Com a chegada das férias escolares, é possível notar o aumento de pipas nos céus e muitas com linhas de cerol. “Existem acessórios como as antenas de proteção, além de vestimentas que procuram anular o efeito da linha de pipa”, explica Horta.

Estas antenas são encontradas em lojas especializadas e custam de R$ 20 a R$ 70. Já os protetores de pescoço partem de R$ 50.

- Ajeitando a bagagem
Pode-se levar a bagagem da viagem em mochilas, fixadas no bagageiro ou dentro de malas específicas, presentes em algumas motocicletas. O ideal é não exagerar no peso – checar manual do proprietário sobre a carga máxima – e deixar os objetos bem fixos. É recomendado embalar o conteúdo da bagagem com sacos plásticos, para evitar que molhem com a chuva. O mesmo deve ser feito com documentos pessoais e os da moto.


- Calibragem e estado dos pneus
Se em um carro a calibragem dos pneus já é importante, na moto ela é ainda mais imprescindível. “A calibragem errada dos pneus pode significar a perda de aderência ao solo”, explica Horta.

Ela pode influir na estabilidade da moto e diminuir seu poder de frenagem. “Se o pneu estiver muito murcho, pode até escapar da roda”, alerta o especialista em segurança veicular. “Um pneu careca também pode causar acidentes”, acrescenta o especialista em segurança.

- Kit de 'sobrevivência'
Caso necessite fazer algum reparo básico ou ajuste, como esticar a corrente, é bom ter em mãos um kit de ferramentas, com uma providencial lanterna, e até algumas peças pequenas, como fusíveis. “É importante levar ferramentas, fita isolante e chaves, assim o próprio motociclista pode consertar a moto, se tiver um pouco de conhecimento”, explica Esteves. “Câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira também podem ser úteis”, completa Matsuda.



NA ESTRADA

- Acostamento
Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente.

Se houver motivo para usar o acostamento, o polícia aconselha o motociclista a ligar o pisca-alerta da moto. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair da moto, indo para fora da estrada”, orienta Horta.

- Chuva e neblina
Em condições de chuva, além da menor visibilidade, a aderência com o solo diminui e é possível ocorrer a aquaplanagem – momento no qual o pneu perde contato com o solo devido a camada de água.

“Em curvas, evite inclinar demasiadamente a moto e tome cuidado com as poças, pois podem esconder buracos e bueiros”, diz Matsuda. Caso a chuva esteja muito forte, o ideal é parar o veículo em local seguro; o mesmo vale para neblina forte.

“Mantenha uma distância de segurança e não confie na luz de freio do veículo da frente. Ela pode estar queimada”, explica o instrutor. Em caso de neblina, nunca usar o farol alto, pois este fará diminuir sua visão; o ideal é utilizar o farol baixo ou de neblina, se a moto tiver. Com piso molhado, também vale cuidado extra com as faixas da pista, que podem ficar mais escorregadias.

- Ultrapassagens
Como a moto possui uma aceleração, em sua maior parte, mais rápida que a dos carros, é necessário cuidado extra nos momentos de ultrapassagens para o motociclista ser notado. “Em alguns casos, o motorista simplesmente não vê o motociclista. Às vezes por estar em ponto cego ou simplesmente pela velocidade em que a moto está”, explica Horta. “Andar no corredor em alta velocidade pode ser muito perigoso”, acrescenta o analista do Cesvi.

Ficar colado na traseira de caminhões, como se vê em estradas também não é seguro, pois, se o caminhão frear, a moto pode não ter espaço suficiente para parar. Além de disso, essa posição deixa o motociclista com o campo de visão reduzido. “Para fazer ultrapassagens, sempre se deve utilizar a faixa da esquerda”, alerta o instrutor Matsuda.

- Pneu furado
Como as motos não têm estepe, a não ser algumas Vespinhas raras, um pneu furado não é uma notícia muito boa. “Uma solução pode ser usar reparadores de pneus para poder levar a moto até uma borracharia”, explica Esteves, da FEI. Caso não tenha em mãos este item, vendido em lojas especializadas, e não tenha como chamar socorro, é possível rodar alguns quilômetros com o pneu furado, desde que seja o da roda traseira da moto.

Para fazer isso, você tem de direcionar a maior parte do peso de seu corpo para o eixo dianteiro da moto. Isso vai fazer que o ar escape menos do pneu. “Mas só é recomendado em situações extremas”, observa Esteves.

- Faça-se ser visto
É importante sempre manter o farol de lanterna ligado, assim os outros motoristas enxergarão o motociclista mais facilmente.

Evite rodar em pontos-cegos de outros veículos e, vale reforçar, procure optar por roupas com cores vivas.

Fonte: http://g1.globo.com

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

M6 Gran Coupe tem suas primeiras imagens reveladas



As primeiras imagens da BMW M6 Gran Coupe foram divulgadas na internet. O modelo agora conta com um visual mais agressivo, saias laterais maiores, rodas maiores, teto de fibra de carbono e espelhos modificados. 

Sob o capô, um motor V8 4.4 litros de 560 cavalos, combinado a um sistena de transmissão automático de sete velocidades, confere à M6 Gran Coupe ainda mais potência em relação à sua antecessora. Para dar conta de seu potencial extra, o modelo ganhou também novos freios.



Há, ainda, inovações como um sistema de direção hidráulica variável e seletor Drive Dynamic. Internamente, apesar de fotos não terem sido relevadas, sabe-se que a M6 Gran Coupe mantém os padrões da linha M, seguindo a mesma linha de acabamento.

A estreia mundial do modelo está prevista para o Salão de Detroit, que acontece em janeiro. Estima-se que a M6 Gran Coupe chegue ao mercado em meados de 2013.

Conheça Porter, o cão motorista



O cão é famoso por ser o melhor amigo do homem, parceiro em várias situações do dia a dia. São inúmeras suas habilidades, de cães guias a policiais. Só lhes falta mesmo dirigir um carro, que dizer, não falta mais, ao menos para os vira-latas Porter, Monty e Ginny. A SPCA (Society for the Prevention of Cruelty to Animals), uma ONG de Auckland, Nova Zelândia, em parceria com a marca MINI, se propôs a ensinar três cachorros "sem-teto" a dirigir um carro. O surpreendente é que eles conseguiram.

Os vira-latas, todos resgatados nas ruas pela entidade, não se intimidaram pela pressão da rede de televisão australiana (ABC) que os transmitia ao vivo em rede nacional e passaram com louvor no teste de direção.


Com carros adaptados e dois meses de treinamento intenso, a cachorrada aprendeu a manusear o volante, câmbio, além dos pedais de embreagem e freios adaptados. “O cão faz tudo sozinho” diz o treinador Mark Vette. “Ele liga o carro, com uma pata aciona o freio para que, com a outra, possa colocar o câmbio em modo drive. Patas no volante, acelera e vai embora”.

O volante possui alças que ajudam os bichinhos a fazerem as curvas, no painel o cão controla o freio, bem como o acelerador. Além disso, há um limitador de velocidade para certificar-se de que o carro não irá ultrapassar a velocidade estipulada.

Com a campanha, que quer mostrar o quanto os cãezinhos vira-latas são inteligentes, a SPCA espera encontrar lares para centenas de cães abandonados.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Honda Civic 2.0, mais forte e econômico, chega em janeiro



A Honda bateu o martelo e lançará o sedã Civic com motor de 2 litros já no final de janeiro. A variante do sedã havia sido apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, mas especulava-se na ocasião que a chegada ficaria para março, após o Carnaval. De fato, o anúncio mantém certa tradição da marca em mostrar novidades da linha logo nos primeiras dias de cada novo ano.

Os preços do novo Civic seguem uma incógnita, mas a Honda afirma que deve manter a faixa de trabalho das atuais versões, todas 1.8. Na tabela vigente, o Civic LXL manual parte de R$ 62.990, subindo a R$ 66.010 com câmbio automático; o LXL vai de R$ 67.040 (manual) a R$ 69.990 (A/T); e o EXS custa R$ 79.480 (só A/T).



O Civic 2.0 será vendido nos pacotes LXR e EXR, codinomes que corresponderão às configurações intermediárias da gama do sedã no Brasil a partir de janeiro. Elas serão equipadas com o motor Flex One, de 2 litros, que segue aceitando gasolina e etanol, mas gera 150/155 cavalos de potência (a 6.300 giros), com torque de 19,3/19,5 kgfm (a 4.800 giros).

Este novo motor inova também ao dispensar o tanquinho de gasolina para partida a frio, mas será equipada sempre com o câmbio automático de cinco marchas e opções de troca por borboletas no volante -- o novo câmbio de seis marchas não estará disponível com o motor 2.0 no primeiro momento. De toda forma, a Honda promete que o Civic com novo motor será mais econômico que o 1.8 atual, já que deve trabalhar em rotações menores por conta do maior torque, o que também irá demandar acelerações mais tranquilas por parte do motorista. 

A nova variante do Civic será identificável pela grade com detalhes em preto brilhante e emblema na tampa do porta-malas. A versão EXR contará ainda com airbags laterais (além dos frontais duplos), controles de tração e de estabilidade, assistência de emergência à frenagem, navegador por GPS integrado à tela central e teto solar elétrico.


MINI mostra Paceman John Cooper Works


A MINI revelou nesta quarta-feira, 12 de dezembro, as primeiras imagens oficiais do Paceman John Cooper Works. Assim como os outros modelos que levam a assinatura JCW, o cupê usa o motor 1.6 turbo de quatro cilindros, que entrega 215 cv e torque máximo de 28,5 mkgf, podendo chegar a 30,5 mkgf com o auxílio do recurso overboost.


Visualmente, o Paceman JCW se diferencia pelas rodas de liga leve exclusivas e pelo kit aerodinâmico assinado pela John Cooper Works, composto por spoilers dianteiro e traseiro, saias laterais e faixas decorativas. O interior tem detalhes em vermelho espalhados pelo painel.

Embora ainda não tenha revelado números de desempenho, vale lembrar que o Countryman John Cooper Works vai de 0 a 100 km/h em 7 segundos e chega aos 225 km/h. Pelo fato de não ter as portas adicionais na traseira, a tendência é que o Paceman JCW seja ligeiramente mais ágil que o Countryman.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Porsche apresenta 911 GT3 CUP


A Porsche revelou por completo a versão de competição do seu icônico modelo 911. Pronto para participar das corridas monomarca GT3 Cup, o esportivo recebeu todas as devidas modificações para acelerar ao máximo nas pistas, e carrega as mudanças que marcam o visual da versão  do modelo que roda nas ruas.

A principal novidade está sob o capô: um motor 3.8 de 460 cavalos de potência disponíveis a 7.500 giros. A caixa de câmbio não é de dupla embreagem PDK, como na versão regular. Aqui o objetivo é acelerar com controle total, então a transmissão é sequencial de embreagem simples com acionamento eletroidráulico  pedal para saída e borboletas  para trocas de marchas posicionadas atrás do volante.



A segurança do piloto também foi aprimorada, com novo banco mais alto que garante maior fixação à cabeça e ombros. Uma nova portilha também foi instalada para facilitar a remoção do piloto em caso de acidente. A nova célula de sobreviência também ajudou a deixar o centro de gravidade do 911 GT3 Cup mais baixo, mesmo com um chassis mais sólido.

A Porsche lançará oficialmente o novo 911 de competição no Salão de Genebra, marcado para março de 2013. Mas quem se interessar em adquirir uma unidade para começar os treinos para a próxima temporada já pode desembolsar € 181.200 (cerca de R$ 500 mil), sem contar impostos e valor de inscrição na competição.



Uso da eletrônica mudou funções dos faróis modernos



Farolete, farol baixo, farol alto e luzes de direção. Até ontem, essas funções bastavam para você ter no carro um farol completo. Ainda bem que as coisas mudam. Só quem já passou sufoco em uma estrada escura sabe o valor de uma boa iluminação. De acordo com Giovanni Barros, da Magneti Marelli, o aprimoramento das fontes de luz e o uso da eletrônica e sensores permitiram tamanha evolução. Confira quantas funções pode ter um simples farol.

Em breve 
Segundo a Magneti Marelli, logo estará no mercado um modelo que poderá usar farol alto nas estradas sem se preocupar em ofuscar os demais motoristas. Segundo o fabricante de faróis, um sensor infravermelho identifica os outros veículos e um anteparo dentro do farol vai bloquear a luz na região de cada veículo à frente.

Luz adaptativa de curva
Em uma curva, o farol convencional tende a se “perder” no acostamento, já que a luz se propaga em linha reta. Nesse caso, o facho luminoso acompanha o movimento do volante e ilumina a estrada.

Luzes diurnas
Essas luzes aumentam a percepção do veículo para os outros motoristas. Elas acendem automaticamente assim que a ignição é acionada.

Luz de clima adverso
Como em um farol de neblina, o facho luminoso do farol baixo fica mais curto e mais aberto, melhorando a visibilidade durante uma chuva muito forte ou mesmo neblina. Funciona quando o veículo está em baixa velocidade e os fachos luminosos são deslocados para as laterais.

Facho adaptativo
Um sistema identifica a necessidade de mudar do farol baixo para o alto, quando percebe que não há iluminação na via ou que ela é precária. Além disso, um sensor infravermelho identifica se existe um veículo à frente ou em sentido oposto e comanda automaticamente a troca entre farol alto e baixo, para não ofuscar os demais veículos. Os sistemas mais desenvolvidos são capazes de baixar o facho progressivamente, à medida que o outro veículo se aproxima.

Visão noturna
Funciona a partir da combinação de um sensor infravermelho emitido pelo farol e uma câmera. O alcance do infravermelho é bem maior até mesmo que o do farol alto. Essa imagem é projetada em uma tela no painel e é capaz de alertar a presença de pedestres, permitindo uma reação antecipada.

Luz angular (Cornering)
Serve para aumentar a iluminação no cruzamento onde o veículo vai convergir. Funciona quando o veículo está abaixo dos 40km/h, a seta ligada e o volante começa a virar.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Hyundai muda visual do Azera


A Hyundai promoveu uma leve reestilização no Azera, conhecido em alguns mercados como Grandeur. Visualmente, apenas a grade dianteira foi trocada por uma peça nova, com barras verticais na cor preta, e as novas rodas de liga leve receberam acabamento diamantado. 

O interior agora oferece um novo sistema multimídia, equipado com novos recursos. O visor de informações no quadro de instrumentos passou a ser colorido e o motorista conta com o auxílio de uma câmera de ré. Nada mudou nos motores 2.4 (201 cv) e 3.0 V6 (270 cv).



Lamborghini anuncia que Gallardo LP 560-4 será o último da linha



Durante o Salão do Automóvel de Paris, a Lamborghini revelou o superesportivo Gallardo LP560-4 reestilizado. Mas o que ninguém sabia é que seria o último modelo da série mais vendida da marca. A montadora italiana divulgou um vídeo do veículo e anunciou que um novo modelo deve chegar já em 2013.

O oficial último modelo Gallardo tem, debaixo do capô, um propulsor 5.2 V10 com 567 cavalos de potência e 55 kgfm de torque. Quanto ao design, a dianteira ganhou formas mais trapezoidais e tomadas de ar mais agressivas na seção inferior. As lanternas foram levemente retocadas e ficaram um pouco menores. Acompanham as rodas de liga-leve de 19 polegadas pintadas em preto fosco com acabamento em prata. O para-choque dianteiro está ligeiramente diferente, com formas triangulares.

Ao final do vídeo, a marca convida aos apaixonados pelo modelo mais “barato” da linha Lamborghini a entrar no site exclusivo do veículo (http://www.thefinalgallardo.com/home). Se você é um deles, não perca tempo.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Conheça os detalhes do Renault Fluence GT 2.0 Turbo



O visual diferencia a versão GT da Privilège e da Dynamique. Na dianteira, se destaca o spoiler integrado ao para-choque e, na traseira, um discreto aerofólio se integra à tampa do porta-malas. Além disso, as rodas de 17 polegadas evidenciam as pinças de freio. No interior, a diferença é o conjunto de instrumentos e os bancos forrados em couro com costura vermelha ditam o ritmo esportivo.

O melhor do Fluence GT é o motor 2.0 turbo de 180cv a 5.500rpm e torque de 30,6kgfm a 2.250rpm. A velocidade máxima é de 220km/h e levam-se apenas oito segundos para atingir 100km/h. O câmbio é manual de seis marchas, como condiz aos esportivos. O diferencial tem relação mais longa para aproveitar o maior torque do motor turbo, segundo a Renault, e na sexta marcha o motor trabalha em rotação mais baixa, diminuindo consumo e ruído.

Os pneus são na medida 205/55 R17 e a altura do solo é a mesma das outras versões, exceto na dianteira, em que a altura é reduzida em quatro centímetros por causa do spoiler. A direção elétrica tem assistência variável, ficando mais leve nas manobras e firme em velocidades mais altas. 

SEGURANÇA O Fluence traz a sopa de letrinhas com sistema ABS de freios, controle eletrônico de estabilidade (ESP), controle de tração (ASR), auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD). Além deles, há dois airbags frontais, dois laterais e duplos do tipo cortina. 

CONVENIÊNCIA O GT mantém o sistema de partida com cartão eletrônico e por meio de comando star/stop no painel, além da tecnologia mãos livres, em que as portas podem ser travadas ou destravadas automaticamente comandadas por sensores que identificam o afastamento ou a aproximação do cartão. O sistema de navegação TomTom, com tela de cinco polegadas integrada ao painel, é acessível por controle remoto. O sistema de som inclui rádio CD Player MP3, com quatro alto-falantes e quatro tweeters, conexões USB/iPod, Bluetooth e auxiliar. O ar-condicionado tem regulagem de temperatura diferenciada para motorista e passageiro e saídas para os ocupantes do banco traseiro. O teto solar elétrico e os faróis de xênon completam a lista.

A garantia é de três anos ou 100 mil quilômetros e o GT foi desenvolvido pela divisão esportiva da Renault. A expectativa da montadora é vender cerca de 70 unidades/mês da versão GT. A média mensal do Fluence é de 1.200 unidades.



Câmera de ré pode se tornar obrigatória nos EUA



Os Estados Unidos poderão tornar obrigatória a presença de câmeras de ré em todos os carros vendidos no País. A decisão está nas mãos de Ray LaHood, secretário de Transportes do país, e deverá ser anunciada até o final deste ano.

De acordo com o site Automotive News, a proposta foi feita em 2010 pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), que cuida dos assuntos relacionados à segurança do trânsito nos EUA. Ela iria ao encontro de uma lei aprovada pelo Congresso dois anos antes, que pretendia a redução do número de vítimas do trânsito.

Estima-se que, anualmente, acidentes envolvendo problemas de visibilidade traseira (incluindo situações em que os motoristas são obrigados a virar o pescoço para trás e, assim, desviar a atenção do que acontece à frente) provoquem 228 mortes de 17 mil feridos.

Em fevereiro deste ano, a administração Obama adiou a aprovação ou não dessa proposta. Porém, de acordo com a notícia, o secretário LaHood enviou documento por escrito à época às partes interessadas afirmando que a decisão seria tomada até 31 de dezembro de 2012.

Há preocupação por parte das montadoras, especialmente em relação a dois pontos: o prazo – uma vez aprovada, a resolução valeria já a partir de 2014 – e o aumento nos custos de produção. Estudos indicam que, em média, a inclusão da câmera de ré poderia encarecer a fabricação em US$ 163 por veículo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Dicas para proteger o seu carro no verão


Os veículos também podem sofrer com as altas temperaturas e o sol abrasador do verão. É preciso cuidar tanto da lataria quanto do interior do veículo, dando atenção especial ao motor, que pode sofrer grande desgaste nessa época. Veja alguns cuidados para cuidar bem do seu carro no calor:


-O forte sol aumenta a temperatura interior, mesmo nos veículos com ar-condicionado. Por isso, possuir películas escurecedoras (insulfilm), vidros verdes ou mesmo aquelas telas plásticas removíveis ajudam a diminuir o calor e conservar o carro;

-Outra parte do veículo que sofre com o calor é a pintura. A melhor maneira de evitar que a tinta seja danificada é encerar o carro pelo menos uma vez por mês, para evitar à dilatação causada pelas altas temperaturas. A cristalização ou polimento são ótimas opções;

-Atenção ao calibrar os pneus em dias em que o asfalto está muito quente, porque o calor aumenta e altera o valor da calibragem. Prefira calibrar os pneus a noite ou pela manhã, bem cedo;

-Em caso de viagem para o litoral, evite estacionar próximo à areia, já que a maresia é altamente corrosiva e pode danificar a lataria. Procure deixar o carro à sombra e arejado, quando possível.