A mais apetitosa fatia do mercado nacional de motocicletas é a de baixa cilindrada, na faixa entre 50cm³ e 150cm³, representando 86,1% de todo o bolo, com 1,8 milhão de unidades comercializadas em 2011. Participar deste segmento, porém, não é tarefa fácil, pois as tradicionais marcas japonesas dominam maciçamente a preferência do consumidor. Para entrar nesta batalha, a brasileira Dafra, com fábrica em Manaus, Amazonas, foi buscar na China a parceria com a Haojue, que, curiosamente, usa as mesmas armas das rivais nipônicas, com o modelo Riva 150, no mercado desde dezembro de 2011. É que a Haojue, líder do mercado chinês, produzia motos para a japonesa Suzuki, de quem “herdou” tecnologia. Nessa luta para convencer a freguesia a mudar de trincheira, oferece um modelo com pacote bastante completo, além de um preço competitivo.
O desenvolvimento do modelo para o mercado brasileiro contou com intensa participação da engenharia nacional, que fez diversas modificações para atender ao gosto e características de nosso consumidor, rodando cerca de 200 mil quilômetros, além de gastar cerca de 1.000 horas em testes no dinamômetro. Desta forma, a Riva 150 ganhou uma relação de transmissão mais longa, diferentemente da China, onde o que importa é força para transportar quase tudo, novos pneus Pirelli sem câmara, fabricados no Brasil, suspensões recalibradas e sistema de alimentação ajustado para beber nosso combustível com percentual de etanol variável. A moto também ganhou um visual mais sóbrio, sem cromados supérfluos, do modelo ao padrão chinês.
Fonte: http://vrum.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário